Pv 11.22
“Como uma jóia de ouro no focinho de uma porca, assim é a mulher formosa que não tem discrição.”
Para um bom judeu, não existia a possibilidade de criar porcos em suas residências ou fazendas, uma vez que o porco era considerado o animal imundo e desprovido de valor para ele. Então, quando olhamos à figura de uma linda jóia no focinho desse animal, entende-se que essa jóia em si não altera a essência deste animal. Nesse sentido o autor compara a mulher que não tem moral, a este animal desprezível em sua época; e assim como a jóia no focinho do animal não o tornava menos desprezível, também é a mulher formosa, mas sem moral, de mente vazia. Seu adorno, que é sua beleza, não altera sua essência, não a torna uma mulher de moral ilibada, pois lhe falta o que realmente a transformaria. E, essas verdades também devem ser aplicadas há homens desprovidos de tal discrição.
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